sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Formando Crianças Livres de Preconceitos



As crianças não são naturalmente preconceituosas .
Elas aprendem a ser com os adultos. 
Aproveite essa fase essencial da vida de todo ser humano, a infância, e valorize sentimentos e valores positivos que esses pequenos e especiais seres trazem em si. 
Sugiro duas formas de iniciar o projeto: uma para alunos que ainda não dominam a escrita e outra para alunos
com domínio da escrita. 
Começando o projeto com crianças de educação infantil, 1ª e 2ª séries 
Você pode começar a trabalhar o tema fazendo uma dinâmica. Sugerimos duas (se você tiver outra, ótimo, mãos à obra):


A) Dinâmica das flores: leve flores de diferentes cores e formas para a classe e deixe que cada aluno escolha uma.
 Depois, pergunte o que chamou a atenção deles para escolher aquela flor. Peça-lhes que percebam as diferentes cores, o perfume, a textura, as diferentes formas... Chame sua atenção para o fato de as flores serem diferentes e nem por isso menos belas e apreciadas. Depois, peça que olhem uns para os outros. Assim como as flores, cada um é diferente, mas não menos importante. Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele, etc.  

B) Dinâmica das cores : leve um aparelho de som para a classe e coloque uma música suave. Espalhe vários lápis ou gizes de cera de várias cores sobre a mesa e peça para as crianças escolherem a cor que mais lhes agrada. Haverá cores iguais e cores diferentes. Converse com elas sobre como seria o mundo se tudo fosse de uma só cor... azul, por exemplo; e se tudo fosse amarelo? Ou vermelho? Será que elas comeriam uma banana azul? Ou um morango cinza? Sim? Não? Por quê? 
Você pode perguntar se é bom haver cores diferentes e por quê. 
Depois, peça que olhem uns para os outros. Assim como as cores, cada um é diferente. Muitas coisas variam: cor e tipo de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele... Pergunte que cor de lápis ou giz é mais parecido com a cor da pele de cada um. (Caso algum aluno diga que sua cor é "feia", procure fazê-lo se sentir valorizado, por meio das atividades sugeridas a seguir. Esse momento será propício para melhorar a autoestima dessa criança.).  

Começando o projeto com Jovens de 3ª e 4ª séries 
O projeto é basicamente trocar ideias, debater e discutir para chegar a uma mudança de atitude! 
1. Discutindo preconceito de gênero/sexismo  
2. Discutindo as diferenças (porte de deficiência, obesidade, etc.)  
3. Discutindo preconceito racial e étnico
  

A Motricidade Infantil



A Motricidade é o conjunto de funções de relação asseguradas pelo esqueleto, os músculos e o sistema nervoso.
 
O educador que atua no segmento da Educação Infantil deve trabalhar a motricidade refinada das crianças, pois este é um pré-requisito fundamental para a aquisição da escrita posteriormente, isto é, na alfabetização. 
Para isso, é necessário disponibilizar às crianças materiais como massa de modelar e pintura a dedo, que podem ser adquiridas em papelarias ou confeccionadas pelo próprio educador;  folhas de revista que possam ser rasgadas pelas crianças e depois coladas numa folha branca; tesoura e cola para recorte e colagem; tabuleiro de areia, macarrões em forma de argola ou a própria argola para serem enfiadas num barbante ou outro tipo de linha, pelas crianças.   
Outra atividade que os pequenos gostam muito e que pode ser realizada pelo educador é a dramatização, cujos personagens são os dedos das mãos das crianças.

O educador desenha carinhas nos dedos dos alunos utilizando caneta hidrocor ou guache colorida, e depois as crianças realizam dramatizações utilizando os dedos como personagens das histórias. Elas podem utilizar também os fantoches de dedos nas dramatizações.

domingo, 15 de dezembro de 2013

A Origem da Educação Infantil


O atendimento às crianças de 0 a 5 anos em instituições especializadas tem origem com as mudanças sociais e econômicas, causadas pelas revoluções industriais no mundo todo. Neste momento as mulheres deixaram seus lares por um período, onde eram cumpridoras de seus afazeres de criação dos filhos e os deveres domésticos, cuidando do marido e família, para entrarem no mercado de trabalho. Atrelado a este fato, sob pressão dos trabalhadores urbanos, que viam nas creches um direito, seus e de seus filhos, por melhores condições de vida, deu-se início ao atendimento da educação infantil (termo atual referente ao atendimento de crianças de 0 a 5 anos) no Brasil.


Até 1920, as instituições tinham um caráter exclusivamente filantrópico e caracterizado por seu difícil acesso oriundo do período colonial e imperialista da história do Brasil. A partir desta data, deu início á uma nova configuração.

Na década de 1930, o Estado assumiu o papel de buscar incentivo (financiamento) de órgãos privados, que viriam a colaborar com a proteção da infância. Diversos órgãos foram criados voltados à assistência infantil, (Ministério da Saúde; Ministério da Justiça e Negócios Interiores, Previdência Social e Assistência social , Ministério da Educação e também a iniciativa privada). Nesta década passou-se a preocupar-se com a educação física e higiene das crianças como fator de desenvolvimento das mesmas, tendo como principal objetivo o combate à mortalidade infantil. Nesta época iniciou-se a organização de creches, jardins de infância e pré-escolas de maneira desordenada e sempre numa perspectiva emergencial, como se os problemas infantis criados pela sociedade, pudessem ser resolvidos por essas instituições. A iniciativa pioneira da associação Pró-Infância, dirigida por Pérola Byington organiza na cidade de São Paulo os Parques Infantis, fundamentado na recreação, saúde e disciplina social. Em 1935, o Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, tendo à frente o modernista Mário de Andrade institui os Parques Infantis que tinham como lema educar, assistir e recrear.

Identidade e Autonomia


Formação Pessoal e Social   
A escola, como instituição do conhecimento de uma forma mais ampla, deve criar um ambiente de acolhimento que dê segurança e confiança á criança, garantido-lhe oportunidades para que seja capaz de:
- ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades e agindo de acordo com elas; 
- estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; 
- estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais , aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; 
- brincar , expressando emoções , sentimentos , pensamentos , desejos e necessidades ; 
- descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo , suas potencialidades e seus limites , desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem- estar; 
- observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação; - utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; 
- conhecer manifestações culturais , demonstrando atitudes de interesse , respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.  

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A construção da linguagem Oral e Escrita


A criança de 6 anos deve, necessariamente , ser familiarizada com a natureza do texto escrito e o ambiente escolar deve possibilitar, efetivamente, esse contato.

A leitura do texto escrito pelo professor/pais é fundamental, pois o aluno gosta de imitar atos de leitura (pseudoleituras). 
A preocupação do professor/pais não deve ser a de ensinar um vocabulário específico, nem mesmo de controlar as oportunidades de questionamentos, testando a compreensão de palavras que o aluno já domina.




 A criança é capaz de ouvir a leitura de textos redigidos em português bem elaborado, peculiar às narrativas escritas.

Não se deve infantilizar/subestimar o seu conhecimento da língua .

Por isso, o professor só poderá avaliar a aquisição vocabular do aluno, respondendo a perguntas feitas pelo próprio aluno, em relação à história para ele lida. 
Deve-se considerar que é usando a língua em situações comunicativas que a criança termina por descobri-la e reconstruí-la como sistema.

Portanto, ela deve ser apresentada de forma contextualizada, para que, por meio de sua utilização, o aluno venha a dominá-la e a perceber sua manifestação, lúdica e simbólica na magia dos contos de fadas, das cantigas de roda, das parlendas, do teatro, da música, da dança etc.

O que é Educação Infantil?

 A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e destina-se ao atendimento de crianças de zero a seis anos, proporcionando à criança dessa faixa etária o bem-estar físico, afetivo-social e intelectual, por meio de atividades lúdicas que criam oportunidades de desenvolvimento, a fim de estimular a curiosidade,  a espontaneidade e a harmonia.




Todas essas atividades contribuem para a sua integração no triângulo família – escola – comunidade.

É importante frisar que, apesar da Educação Infantil ser destinada para crianças entre zero e seis anos de idade, muitos dos conceitos apresentados durante o curso são úteis também para crianças no Ensino Fundamental, entre 7 e 10 anos. 
Este curso é indicado tanto para professores de Educação Infantil quanto aos pais que desejam auxiliar no desempenho escolar de seus filhos.

Em muitos pontos do curso, escolhi utilizar apenas a palavra “Professor”, porém sempre leia como “Professor (Ou Pais)”.

“... o desenvolvimento da criança é produto de instituições sociais e sistemas
educacionais, como família, escola, igreja, que ajudam a construir seu próprio pensamento
e descobrir o significado da ação do outro e de sua própria ação.”